Pouco importa se a estrutura da empresa é formada por muitos ou poucos funcionários. Grande ou pequeno, qualquer ambiente de trabalho tem sempre colaboradores extrovertidos e introvertidos. Por isso, pensar nas mesmas estratégias de comunicação para atingir os dois públicos pode não render os melhores resultados. Reservar um tempo para conhecer os funcionários e identificar os mais introvertidos é um bom começo para entender como cada um deles vai reagir.
No artigo da semana passada, citamos a opinião da escritora Susan Cain, autora do livro Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking. Segundo ela, o poder dos introvertidos é frequentemente ignorado, embora eles pensem mais, sejam menos imprudentes e se concentrem no que de fato importa.
Ficar atento a esse poder silencioso certamente ajudará a empresa deixar o funcionário introvertido mais à vontade e, portanto, mais produtivo. No livro The Five Languages of Apprecitation in the Workplace, os autores Gary Chapman e Paul White abordam cinco maneiras de se comunicar com introvertidos e extrovertidos.
Uma delas ressalta que os introvertidos não gostam de holofotes, mas costumam se engajar se forem encorajados a compartilhar conhecimento em uma reunião individual com o líder uma vez por mês, por exemplo. Nesse caso, a comunicação face a face tende a ser mais proveitosa. O resumo das cinco dicas encontradas no livro está neste artigo.
Autora do livro Quiet Diference: The Introvert’s Guide to Making a Difference, Jennifer Kahnweiler defende que as mídias digitais sejam usadas para influenciar grupos de funcionários, sobretudo os introvertidos.
Seja qual for o perfil do funcionário a ser atingido, considere sempre as diferenças entre os diversos públicos que compõem a empresa. Essa pode ser uma maneira simples de garantir o sucesso das ações de comunicação.
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