Que introvertido nunca ficou constrangido ao ouvir o colega mais desinibido fazer piada usando seu nome em uma reunião de trabalho? E aquele chefe comunicativo que resolve elogiar em público a ideia brilhante que o funcionário discreto enviou por mensagem só para não ter de falar pessoalmente sobre o assunto? Para pessoas que se comunicam com facilidade, os dois exemplos podem não significar muito, mas para os introvertidos, a exposição em público pode representar uma verdadeira tortura.
Autor do livro Great at Work – resultado de um estudo de cinco anos com mais de 5 mil trabalhadores para descobrir melhores práticas de desempenho no ambiente corporativo –, Morten Hansen, admitiu que muitas vezes se sentiu intimidado em certas situações de equipe e não teve coragem de falar. Neste artigo, ele cita uma ocasião em que considerou uma resposta totalmente errada durante uma reunião e não teve coragem de levantar a mão para comentar, permanecendo em silêncio.
De acordo com o artigo publicado no site australiano Science Alert, há realmente uma divisão entre o modo como os introvertidos e extrovertidos pensam e sentem, mas quando se trata de sucesso social, são os ambivertidos (aqueles que ficam no meio termo) que se saem melhor. Para quem quiser entender mais, há um vídeo que explica bem os diferentes tipos de personalidade.
Segundo a escritora Susan Cain, autora do livro Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking, publicado em português pela Editora Agir com o título O Poder dos Quietos, a força dos introvertidos é frequentemente ignorada, mas eles pensam mais, são menos imprudentes e se concentram no que realmente importa.
No próximo artigo, vamos falar sobre como a comunicação interna pode atingir funcionários introvertidos e extrovertidos. Até lá.
Gostou deste artigo? Então, curta nossas páginas no Facebook e no LinkedIn.