Deu no The Wall Street Journal: empresas podem incluir em seus relatórios anuais dados sobre a saúde de seus funcionários. Segundo o periódico norte-americano, companhias como IBM, PepsiCo e Johnson & Johnson estão analisando formas de divulgar dados sobre a saúde de sua força de trabalho.
Mas por que as empresas estão procurando esse caminho? Simples: a saúde dos trabalhadores afeta diretamente a produtividade de uma empresa, o que pode prejudicar seu desempenho e o alcance de metas (confira a reportagem na íntegra aqui, em inglês).
Enquanto as empresas ainda procuram formas de divulgar tais dados, como conta a reportagem, algumas questões já podem ser encaradas pelas companhias – com o fundamental apoio da área de comunicação, inclusive.
Uma delas diz respeito ao engajamento dos funcionários. Vários estudos comprovam que trabalhadores engajados ficam menos vezes doentes e, também, produzem mais. Em resumo, além de gerar menos custos para a empresa, traz mais receitas.
Um dos estudos mais emblemáticos, realizado em 2002 nos Estados Unidos pelos autores James Harter, Theodore Hayes e Frank Schmidt, faz uma meta-análise fundamentada em pesquisas do Instituto Gallup envolvendo 198.514 empregados de 7.939 unidades de negócios. Conclusão: as unidades de negócios com trabalhadores mais engajados eram mais produtivas e geravam de US$ 80.000 a US$ 120.000 mensais a mais do que as menos engajadas, além de registrarem um “turnover” menor e baixos índices de acidente de trabalho e absenteísmo por motivo de doença.
Engajamento, aliás, é um tema que abordamos com frequência no Stella Blog (leia dois deles aqui e aqui ). Como se sabe, a comunicação bem-feita e transparente é de fundamental importância nesse contexto.
No próximo artigo, que será publicado na semana após o Carnaval, mostraremos como a comunicação, no papel de criadora de relacionamentos, está mais intimamente ligada ao engajamento do que se imagina.
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