A imagem que o Brasil passa para estrangeiros e até mesmo para os próprios brasileiros é a do país festivo, com suas mulheres desnudas no carnaval, do sincretismo religioso em convivência harmoniosa e da força cultural surgida da mistura entre as inúmeras nacionalidades que formam a identidade nacional. Desse cenário, jamais se poderia imaginar que o conservadorismo brasileiro estaria no mesmo patamar dos países “fechados”, como a China, e com forte influência religiosa, como a Índia. Foi o que revelou o novo estudo de comportamento do instituto de pesquisas internacional Ipsos Public Affairs, realizado em 20 países.
As respostas dos brasileiros para esse estudo, segundo reportagem publicada no jornal “Valor”, causaram um estranhamento tão grande por não condizerem com a imagem do Brasil, que os analistas da pesquisa desconsideraram os resultados acreditando haver algum equívoco. Só após uma nova avaliação minuciosa se chegou à conclusão de que o resultado revelava uma realidade muito diferente do imaginário nacional.
Mas o que isso tem a ver com comunicação? Tudo! Na área, ainda é muito comum acreditar que se conhece e se entende seu público quando precisa desenvolver qualquer material de relacionamento, sem fazer uma análise prévia.
Mais do que nunca, conhecer o perfil dos stakeholders é o único caminho para uma comunicação eficiente, a fim de impulsionar o negócio. Só com dados certeiros na mão, é possível se comunicar de forma direcionada para cada perfil e, com isso, fazer com que seu produto ou serviço seja entendido. Como se sabe, a melhor opção é segmentar os canais de informação, como já abordamos em dois artigos (aqui e aqui). Generalizar é jogar tempo e dinheiro na lata do lixo.
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