As empresas já estão falando sobre propósito organizacional há um tempo, cientes da importância de ter uma essência que motive sua existência e que cative seus públicos. Mas, se esse tema já era relevante, hoje, com todo o impacto – e aprendizado – que o isolamento social está causando nas empresas, ele é imprescindível. Não à toa, pesquisas apontam que o propósito está cada vez mais presente na agenda dos CEOs.
Isso porque o tema afeta diretamente os negócios. Segundo o estudo Transitioning, realizado pela Sincera Criatividade Estratégica entre os meses de março e junho, 51% dos entrevistados passaram a valorizar mais as empresas que resolvem os problemas reais das pessoas. Entre as principais causas, destacam-se pessoas em vulnerabilidade (47%), meio ambiente (45%) e cuidado com as comunidades (43%). (leia mais sobre a pesquisa aqui.)
Esses resultados mostram que as pessoas esperam mais das empresas do que simplesmente a oferta de produtos e serviços de qualidade. Espera-se que elas causem um impacto positivo na sociedade e, em meio a uma pandemia, essa cobrança está ainda mais evidente. O relatório especial “Confiança e o Coronavírus”, da Edelman Trust Barometer, mostrou que 45% das pessoas acreditam que o governo é muito mais eficaz quando trabalha em parceria com empresas, e 78% que empresas devem agir para proteger tanto seus empregados quanto a comunidade local.
Com a linha entre profissional e pessoal cada vez mais tênue, as organizações estão passando por um processo intenso de humanização. E, durante esse processo, estão percebendo que ter um propósito é enxergar as pessoas além do seu relacionamento com a empresa, seja ele de consumidor ou empregado, e entender suas necessidades, criando conexões verdadeiramente significativas.
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