As corporações estão, cada vez mais, falando diretamente com seus públicos. As informações sobre a companhia alcançam colaboradores, terceirizados, fornecedores, clientes, investidores e governos, entre outros stakeholders, sem intermediários. É por isso que elas precisam estar atentas em manter esse diálogo interessante. Mas com tantas pessoas diferentes, é possível usar a mesma estratégia de comunicação para todos os grupos de interesse da empresa?
Acreditamos que não. É por isso que antes de iniciar qualquer projeto, é essencial fazer a seguinte pergunta: “Com quem nós queremos falar?”. Depois de dar esse primeiro passo e definir os grupos para dialogar, é hora de segmentar a comunicação de acordo com o que e como pretendemos comunicar para cada stakeholder.
Para isso, é essencial pesquisarmos quais são os interesses dessas pessoas, quais plataformas preferem (informativo, mural, blog, Twitter, revista…), qual a periodicidade da comunicação e mais uma série de detalhes muito importantes para construir um diálogo atrativo e com resultados positivos para a empresa.
Todas essas respostas vão tornar mais fáceis as tarefas de calibrar a linguagem utilizada, de escolher os assuntos a serem abordados e de ter a melhor plataforma para dialogar com essas pessoas. É trabalhoso? Sim, bastante. Mas com esse “raio-x”, a comunicação dará muito mais retorno, já que vai evitar a não compreensão de informações valiosas para a companhia e eliminará o desperdício de recursos humanos e financeiros em ferramentas que não atingirão as metas esperadas.
Definir tudo isso antes de colocar o plano de comunicação em prática, direciona o trabalho da equipe. Afinal de contas, o maior desafio da empresa passa a ser a busca contínua de conteúdo que desperte interesse em todos esses grupos.