Responsabilidade digital das marcas na era do “cancelamento”

Responsabilidade digital das marcas na era do “cancelamento”

Durante o ano de 2020, o termo “cultura do cancelamento” ganhou muito destaque e se tornou familiar no dia a dia de quem navega pelas redes sociais. Essa cultura faz da internet um tribunal, no qual os usuários julgam uns aos outros, em especial pessoas públicas, em busca de “justiça” para causas sociais e ambientais. 

Esse comportamento ganhou muita força com o alcance cada vez maior das redes sociais. E, por isso, pode causar danos graves à reputação do “cancelado”, seja ele uma pessoa ou uma empresa. O ano de 2020 mostrou que as marcas precisam ter cada vez mais responsabilidade no meio digital.

Quando um influenciador ou artista é cancelado, as marcas associadas a ele também são cobradas. Se um funcionário, seja ele CEO ou um profissional da base hierárquica da empresa, age em desacordo com as normas morais e éticas, a marca será “cancelada” pelo “tribunal” da internet. 

Com esse risco, a empresa pode pensar que, talvez, seja mais fácil evitar a exposição nas redes sociais. Porém, esse pensamento está errado. As pessoas não consomem apenas o produto, mas os valores e o propósito organizacional também. Consumidores, em qualquer circunstância, irão cobrar um posicionamento da marca, e ser a “isentona” não é uma boa estratégia. 

Por isso, não basta postar foto bonita para ter cultura; criar alguns valores para ser sustentável; e não basta dizer que é inclusivo. Tudo deve ser feito com responsabilidade e estudo, com o apoio da comunicação, que saberá a melhor forma de utilizar essas informações para ampliar a reputação organizacional.

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