Liderar processos de comunicação corporativa, sobretudo nas grandes organizações, torna-se um desafio ainda maior em tempos de forte disseminação dos canais de informação. Com mais possibilidades de atuação e departamentos cada vez mais enxutos, administração do tempo e adaptação a novas realidades tornam-se preocupações cada vez mais frequentes para os gestores de Comunicação. É o que indica a pesquisa Perfil da Liderança em Comunicação no Brasil, publicada recentemente pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje).
O levantamento solicitou a 578 profissionais que exercem cargos de liderança de diversos níveis no Brasil que escolhessem os cinco principais desafios enfrentados no trabalho. De acordo com a pesquisa, as maiores dificuldades listadas pelos gestores são gerir a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade (59%); administrar o tempo (48%); alinhar metas com a missão e a estratégia da organização (48%); priorizar atividades (43%) e reinventar modelos de negócio (41%). A pesquisa também apontou índices expressivos de preocupação em gerir e desenvolver a equipe e pensar estrategicamente, pontos indicados por mais de um terços dos participantes.
Como as preocupações apontadas pelos gestores brasileiros são compartilhadas por profissionais de diversas áreas e em vários locais no mundo, um artigo escrito pela jornalista e professora da Weslyan University, Rebecca Knight, publicado pela Harvard Business Review, sugere atitudes para que as lideranças possam adotar ações para gerenciar equipes e administrar o tempo, como o estabelecimento de metas factíveis e a exposição clara das expectativas dentro dos times, mas incluindo, também, uma redefinição da cultura corporativa, como a real necessidade de determinadas reuniões e a importância de “períodos de inatividade” para reorganização da equipe.
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