Essa foi a pergunta feita por um leitor do jornal “Valor”, publicada no dia 28 de janeiro, e que chamou muita atenção – especialmente para quem trabalha com comunicação corporativa. Como o jornal só permite a leitura por assinantes e, por isso, fica impossível repassar o link, vale reproduzir parte do que foi levantado.
Um gerente de 31 anos enviou uma questão muito pertinente à colunista Karin Parodi, especialista em gestão estratégica de RH e Outplacement e fundadora da Career Center: apesar de ele dizer que gosta do que faz e ter um bom relacionamento com a equipe e seu gestor, reclama da comunicação na empresa em que trabalha.
Ele se ressente da falta de “feedback” das tarefas e das perspectivas, da falta de informação sobre as estratégias de médio e longo prazos e da falta de indicativos que sinalizem se a empresa fechou o ano com lucro ou prejuízo.
“É como se os poucos integrantes do alto escalão achassem que temos apenas de continuar trabalhando e que nada disso nos diz respeito. O que eles parecem não enxergar é que essa falta de comunicação cria um ambiente muito ruim, dominado por dúvidas, inseguranças, boatos e incertezas. O que devo fazer?”, finaliza o leitor em sua carta.
Karin Parodi observa que não são todas as informações que podem ser compartilhadas igualmente entre todos os funcionários, mas sim, cascateadas entre os diversos níveis da organização de acordo com as particularidades de cada setor.
“A comunicação interna ineficiente solapa brutalmente a produtividade dos funcionários”, ressalta Karin. “A construção da confiança começa a existir no momento em que empresa e equipes compartilham os objetivos comuns, assim como recompensas e responsabilidades de atingi-los.”
Essa questão já foi falada no blog Stella Comunicação (aqui, aqui e aqui). E, para quem puder, vale muito ler toda a resposta de Karin no “Valor”. Em um ano de estagnação econômica, o comprometimento dos funcionários é essencial para a sobrevivência de qualquer tipo de negócio.
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