Há algum tempo, as graphic novels (ou histórias em quadrinhos) encantam gerações. O uso dessa narrativa é tão versátil que pode ser aplicado, inclusive, na comunicação interna e no marketing. Em entrevista ao Meio & Mensagem, o quadrinista Rafael Grampá contou que relegar as histórias em quadrinhos às produções de cinema é “ignorar o potencial” comercial desse produto, que está associado, também, a outra ferramenta que vem sendo bastante utilizada pela comunicação: o storytelling.
Ciente desse potencial, a Stella Comunicação desenvolveu graphic novels para dois clientes. Em 2016, a agência produziu um livro para contar os 50 anos de história da Brink’s no Brasil. A história conta em quadrinhos a trajetória da empresa, com produção gráfica e roteiro bem elaborados. O livro foi um sucesso, sendo bem aceito pelos funcionários, que se identificaram com a trama, mas também por clientes e parceiros. E mais do que um produto institucional, a HQ se tornou uma importante peça de marketing.
A Copersucar também se interessou pelo formato. Em 2017, a agência produziu outra graphic novel para reforçar uma campanha interna de segurança. As narrativas foram bem estruturadas, com desenhos de qualidade, a fim de se contrapor à monotonia de cartilhas de segurança tradicionais. A aceitação também foi bem positiva pela empresa.
Tudo isso reafirma o quanto a graphic novel (ou HQ) pode ser uma narrativa eficaz para a comunicação corporativa. Com um conteúdo mais atrativo, ela facilita a conexão com o público-alvo de uma forma diferente.
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