A responsabilidade social e ambiental não pode estar apenas em ações pontuais. Não basta apenas as organizações fazerem o bem. Suas atitudes precisam causar um impacto positivo para a sociedade, criando um modelo de negócio que tenha como propósito fazer o mundo melhor. Ainda que isso seja de conhecimento geral, uma pesquisa recente da consultoria Gallup mostra que a prática ainda não está alinhada com a teoria.
O estudo aponta que apenas 27% dos funcionários concordam que a sua organização sempre cumpre com as promessas feitas aos consumidores e somente 4 em 10 empregados concordam que a missão ou o propósito organizacional faz com que eles sintam que seu trabalho é importante. Esses resultados são muito preocupantes para as empresas, pois, se os funcionários sentirem que as promessas da marca não são cumpridas, sua insatisfação aumenta e, como consequência, é provável que essa insatisfação também chegue a outros públicos.
Como o artigo da Gallup menciona, “não importa o que você diz ao mundo, o comportamento de seus funcionários sempre falará mais alto”. Combinando esses resultados com todos os aspectos que a pandemia trouxe, como o crescimento de emoções negativas nos funcionários (leia mais aqui), o grande desafio das organizações está sendo trazer o propósito para o centro do negócio. Afinal, ele deve influenciar todos públicos e atividades relacionados com a empresa, e não o contrário.
Funcionários, líderes, clientes, fornecedores, consumidores e todos os stakeholders precisam enxergar a essência da companhia da mesma forma — é assim que teremos a certeza de que a comunicação do propósito está sendo realizada de forma eficaz. Mas, aliado à uma estratégia de comunicação, é muito importante ter o apoio da alta liderança, em especial do CEO, no desenvolvimento do propósito na cultura organizacional.
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