Nos EUA, funcionários são mais temidos que hackers (?!)

Nos EUA, funcionários são mais temidos que hackers (?!)

Na última semana, uma notícia publicada pelo jornal “Valor” deixou este blog com a pulga atrás da orelha: empresas dos Estados Unidos temem mais os funcionários do que os hackers. Receio fundamentado no fato de as organizações do país sofrerem perdas de US$ 40 bilhões com o uso não autorizado de computadores e sistemas por funcionários em 2013.

Ainda de acordo com a reportagem, uma consultoria sugere que as empresas, a fim de evitar problemas futuros, devem monitorar comportamentos anormais ou suspeitos de seus colaboradores.

A pergunta mais interessante, porém, não é objetivo da reportagem: o que motiva colaboradores a sabotarem a própria empresa? Aumentar o controle vai inibir esses comportamentos? Tais soluções são paliativas, pois não atacam a raiz do problema: 87% dos trabalhadores não estão engajados, de acordo com pesquisa do Instituto Gallup.

Funcionário descontente atrapalha o desempenho das empresas e, como provado pela reportagem do “Valor”, pode causar prejuízos. Por isso, fica a pergunta: até quando as organizações vão tentar empurrar para debaixo do tapete o descontentamento dos colaboradores?

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