A criatividade sempre foi necessária. No último ano, contudo, ela foi ainda mais exigida: profissionais de todas as áreas tiveram que rever seus planos, inovar processos e, em alguns casos, reavaliar os produtos e serviços da empresa. A cultura de inovação cresceu nas organizações, transformando o modo de pensar das equipes, e é muito importante que ela continue sendo fortalecida, pois isso otimiza a produção, promove um ambiente aberto a novas ideias e oportunidades, mantém a competitividade no mercado e gera engajamento.
Engana-se quem acha que inovar custa caro. Normalmente, essas pessoas relacionam “inovação” com “tecnologia”, quando, na verdade, essa palavra significa simplesmente criar algo novo, executar, de forma bem sucedida, uma nova ideia. Melhorar a forma de se comunicar, de se relacionar, de se planejar e de realizar as atividades rotineiras também podem ser grandes inovações que, ao decorrer do tempo, geram resultados positivos para a companhia.
Para sustentar e fortalecer essa cultura de inovação, é preciso da conscientização e do envolvimento da liderança. Porém, pesquisa recente da consultoria Gallup, realizada com gerentes de diversas empresas, mostrou que apenas 30% se sente encorajado a apresentar novas e melhores formas de realizar processos e 64% não costuma compartilhar informações, conhecimentos e ideias abertamente nas suas organizações. Se nem mesmo eles se sentem confortáveis em inovar, como irão incentivar suas equipes a fazer isso?
Os líderes são os principais multiplicadores de informação e comportamentos dentro das organizações e, por isso, o envolvimento desse público é tão importante no processo de mudança de cultura (leia mais sobre isso aqui). A boa notícia é que a liderança, especialmente aquelas que supervisionam equipes remotas, está cada vez mais consciente da importância de ser disponível, comunicativa e aberta com suas equipes, o que facilita o fortalecimento da cultura de inovação.
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