A Comunicação Interna enfrenta um grande desafio: a “infoxicação”. Ou seja, há um excesso de informações que devem ser passadas aos funcionários e isso acaba os sobrecarregando com comunicados de todos os tipos e em todos os canais. Consequentemente, nenhuma mensagem é absorvida, deixando a comunicação ineficaz. Não à toa, uma pesquisa apresentada recentemente em uma live da Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) apontou que 73% das empresas têm atuado para reduzir esse excesso de informação. Mas, o que fazer para evitar que isso ocorra?
Investir em uma liderança comunicadora é uma das soluções possíveis. Porém, com base nos resultados da pesquisa, parece que os profissionais de Comunicação estão tendo dificuldades com isso. Apesar de o principal desafio deles ser engajar gestores como comunicadores (70%), essa é uma das atividades que eles menos gastam tempo fazendo, com apenas 4% das respostas. Esses profissionais dedicam mais seu tempo no gerenciamento e execução de canais internos (40%) e em comunicados internos (36%), o que acaba somente reforçando o problema do excesso de informação.
O fato é que, concentrando-se apenas nos canais tradicionais e deixando como menos prioritário o engajamento dos gestores na comunicação, a “infoxicação” dificilmente será resolvida. Quando a companhia possui uma liderança comunicadora, a mensagem é multiplicada e compreendida com muito mais facilidade, reduzindo a necessidade de comunicados de reforço. Mas, atenção: os meios de comunicação tradicionais, como e-mail marketing e mural, ainda são ferramentas extremamente importantes e não devem ser deixadas de lado. O único problema é deixá-las como únicas formas de contato.
Por isso, é importante que a Comunicação enxergue a liderança como uma grande aliada. Esse público precisa estar por dentro de tudo o que rola na empresa e ter todas as informações em primeira mão, sempre de forma clara e transparente, para evitar com que eles repassem qualquer mensagem errada. Mas, acima de tudo, os líderes precisam entender o seu papel e suas responsabilidade como comunicadores (e influenciadores) na companhia – e é função da Comunicação fazer com que eles entendam isso.
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