Funcionários da linha de frente representam 80% da força de trabalho das organizações, de acordo com pesquisa da rede social corporativa Workplace. Além de serem a maioria, o trabalho deles impacta diretamente na produção da companhia. Por isso, é importante que a Comunicação Interna reconheça a relevância desse público e dê uma atenção especial a ele, a fim de ajudar na retenção desses talentos.
Porém, o relatório “Vozes presentes, mesmo à distância 2021: O Barômetro da Linha de Frente”, também da rede social corporativa, não traz resultados muito positivos em relação à satisfação desse público. Apenas 56% confia que a liderança cuidará do seu bem-estar, 70% já sofreu ou quase sofreu esgotamento emocional e somente 27% acha que é uma prioridade para a companhia. Esses resultados negativos estão fazendo com que muitos profissionais da linha de frente pensem em mudar de emprego ou até mesmo de carreira.
A Comunicação, que é uma área importante para a retenção de talentos, também parece não estar dando a atenção necessária a esses profissionais: 75% desses trabalhadores não acham que as comunicações da organização sejam transparentes em relação a notícias e atualizações sobre a empresa e pouco mais da metade se sentem conectados ao escritório central da organização. Esses dados devem servir de alerta para que as organizações entendam o impacto de uma comunicação ineficiente e para que os profissionais da área abram um diálogo com esse público.
É muito importante que a Comunicação entenda as necessidades da linha de frente, que são diferentes das do público do escritório. Para isso, é válido até realizar uma pesquisa interna! Com base nessas necessidades, o próximo passo é mapear e criar canais (ou ações) específicos para eles (leia mais aqui), lembrando sempre que a comunicação face a face é essencial. Além disso, é preciso incentivar uma liderança participativa e transparente, fomentando um senso de comunidade.
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