Um estudo recente da Naveen Jindal School of Management, dos Estados Unidos, publicado no “Journal of Business Ethics”, examinou o impacto que uma liderança abusiva pode provocar no local de trabalho e como ela afeta o bem-estar, a saúde e o desempenho dos funcionários.
A pesquisa mostrou que o comportamento abusivo da liderança atinge mais de 13% dos trabalhadores dos EUA e provoca perda de produtividade e problemas de saúde nos colaboradores, que geram gastos de cerca US$ 23,8 bilhões anuais para as corporações.
Foi analisado ainda como os funcionários reagem a esses comportamentos hostis e, para os autores da pesquisa, aqueles que os presenciam tendem a reproduzi-los, contaminando toda a organização. Por isso, o estudo sugere que as empresas criem programas de desenvolvimento de liderança e prestem mais atenção aos comentários das pessoas.
Mas o que a comunicação tem a ver com isso? Tudo. Ela é muito importante, já que ajuda a estimular a organização a ouvir e a dar o feedback a todos os profissionais, além de promover a transparência das informações.
Além disso, é fundamental que as empresas realizem uma análise comportamental com o objetivo de elaborarem planos de comunicação mais assertivos, que alcancem todos os perfis de colaboradores. Afinal, entender as diversas representações e respeitar essas diferenças é a base para melhorar a convivência.
Leia aqui mais sobre o estudo “Research Explores Workers’ Response to Abusive Supervision”. O conteúdo está em inglês.
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