Grupos de bate-papo se tornam novo canal de comunicação interna

Grupos de bate-papo se tornam novo canal de comunicação interna

Os grupos de bate-papo no trabalho estão ganhando força nas empresas. Criados para tratar assuntos profissionais com mais agilidade, esse tipo de ferramenta já é tendência na comunicação interna e está deixando de ser vista como um fator de distração, além de se revelar como solução contra o alto volume de e-mails trocados diariamente – algo que se mostra improdutivo há algum tempo.

Levantamento realizado pela Atos Origin, empresa francesa de TI que atua globalmente, mostrou que um empregado gasta 40% da sua semana com e-mails internos que não trazem benefícios aos negócios, de acordo com artigo publicado no The Guardian. Os gerentes passam entre 5 e 20 horas por semana lendo e escrevendo e-mails, disse o CEO e Chairman, Thierry Breton, em declaração divulgada no site da Atos.

Mais contido é o porcentual da pesquisa realizada pelo McKinsey Global Institute, na qual aponta que um empregado consome 28% do seu tempo de trabalho lendo e respondendo  e-mails, totalizando 13 horas por semana.

Rapidez na comunicação entre equipes, fluxo de conversas organizado e fluido e o histórico gravado são as principais vantagens dos grupos de bate-papo corporativo, desde que bem administrados. Apesar de ainda ser difícil imaginar não enviar tantos e-mails, há empresas que já reduziram drasticamente o seu uso.

Um dos casos mais emblemáticos é o da própria Atos Origin, que emprega mais de 70 mil pessoas em 39 escritórios espalhados pelo mundo. Em 2011, seu CEO anunciou o “zero e-mail”, incomodado inicialmente com seu tempo gasto na administração de sua caixa de postagens.

Embora a Atos Origin não tenha atingido a meta de zerar os e-mails, houve redução global de 60%. Isso significou que, semanalmente, um empregado passou a receber 40 mensagens em vez de 100. O resultado tem relação com a queda dos custos administrativos, de 13% para 10%, e com o aumento de mais de 50% no valor da ação da empresa. Esse é um exemplo de que é possível pensar em estratégias diferentes – e a área de Comunicação deve ficar atenta a esses novos cenários.

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