Em uma rotina agitada, repleta de reuniões com acionistas, investidores e diretores, raramente os presidentes (ou CEOs) das empresas conseguem uma brecha na agenda para se comunicarem com os funcionários – na verdade, não conseguem nem mesmo deixar o escritório para circular pelos corredores da sede da organização. E isso é um problema.
Recentemente, abordamos em artigo do Stella Blog a crise de confiança pela qual os líderes estão passando e demos algumas sugestões para eles ficarem mais próximos dos funcionários (leia aqui). Dessa forma, podem conquistar a confiança dos trabalhadores e, consequentemente, melhorar os resultados da empresa por meio do engajamento.
Todas as dicas citadas naquela ocasião têm um ponto em comum: o diálogo. É, na verdade, bastante óbvio que qualquer estratégia de aproximação com alguém – seja funcionário, amigo ou um filho – tenha o diálogo como peça fundamental dessa engrenagem.
Um artigo de 2012 da Harvard Business Review (leia aqui) cita quatro elementos fundamentais para que esse diálogo flua bem entre líderes e funcionários:
- Intimidade: comunicação pessoal e direta;
- Interatividade: líderes falam “com” os trabalhadores e não “para”;
- Inclusão: líderes cedem algum controle sobre o conteúdo;
- Intencionalidade: agenda da organização é explicada de forma clara para os trabalhadores.
De acordo com os autores do artigo, Boris Groysberg e Michael Slind, um líder inteligente deve saber que a comunicação eficiente, do tipo que fará as pessoas ouvirem, precisa seguir os quatro tópicos acima – e, obviamente, arranjar tempo para dialogar com os funcionários.
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