Recentemente, a consultoria Gallup lançou a nova edição da pesquisa State of the Global Workplace, um dos maiores estudos sobre a experiência do empregado no mundo. Entre os achados, é possível notar uma pequena expectativa de melhora no bem-estar dos funcionários no mundo, já que emoções negativas diárias, como raiva, tristeza e preocupação, caíram entre 1 e 3 pontos porcentuais em relação ao ano anterior.
Contudo, os números não são muito bons para a América Latina. De acordo com a pesquisa, a região tem a porcentagem mais alta de preocupação diária, além de ser a terceira em estresse e tristeza diária. De todas as dez regiões avaliadas no estudo, os funcionários latinos são os que estão menos satisfeitos com os esforços de preservação ambiental do país e os que menos afirmaram terem sido tratados com respeito no dia anterior. Todos esses resultados afetam o desempenho do empregado na organização e, não à toa, a América Latina é somente a sexta região no ranking de clima positivo no mercado de trabalho.
Por mais alarmantes que sejam esses resultados, é importante que as organizações ganhem consciência dessa realidade. Afinal, o bem-estar do empregado afeta diretamente o seu engajamento e a sua produtividade. Portanto, as organizações precisam pensar em seus empregados como pessoas com vida fora do trabalho. A Gallup sugere que os líderes criem medições de bem-estar em seus painéis executivos e metas para, dessa forma, captarem sinais críticos de alerta que não apareceriam em planilhas tradicionais.
E a Comunicação precisa estar envolvida nisso também. Afinal, o bem-estar dos funcionários deve fazer parte da promessa de Marca Empregadora. Por mais desafiador que isso possa parecer, a América Latina tem potencial de virar o jogo, pois, mesmo com todos os dados negativos, é a quarta região com melhor engajamento.
Leia mais sobre a responsabilidade do líder no engajamento e no bem-estar da equipe aqui.
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