Informativos internos perdem relevância na comunicação corporativa quando a estrutura editorial é basicamente fundamentada no passado, com a publicação de fatos que ocorreram há muito tempo.
Esse modelo até fazia sentido na época que a notícia não contava com a rapidez da tecnologia de hoje e, por conta disso, os informativos eram os únicos meios de comunicação. Atualmente, pautar o material de comunicação com o factual é torná-lo velho e desinteressante. Pior ainda se o informativo tiver uma periodicidade muito espaçada.
É claro que acontecimentos mais marcantes valem o registro. Por isso, sempre deve haver um espaço (pequeno) reservado para notas. Mas, o melhor seria disparar a notícia o mais rápido possível em canais mais dinâmicos, como intranet, murais físicos ou eletrônicos ou conversas face a face entre líderes e funcionários, para não deixar o assunto “esfriar”.
Com mais fôlego para pautas elaboradas, os informativos devem focar sua linha editorial em temas estratégicos, que ajudem a conscientizar os funcionários sobre saúde e educação, por exemplo, e, também, que contribuam para a difusão dos objetivos da empresa em relação ao negócio, aumento de produtividade e redução de custos.
Para alcançar esse objetivo, a comunicação deve se aproximar das diferentes áreas da empresa para saber, com o gestor, quais as necessidades de cada setor. Enfim, gastar sola de sapato! A partir desses feedbacks, a comunicação precisa elaborar sugestões de pauta, entre outras soluções, que ajudem a liderança. É importante trabalhar temas de forma interessante, sem ser professoral ou burocrático.
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