Compartilhar notícias de forma massificada nunca foi tão fácil. Basta ter acesso à internet! E essa facilidade no compartilhamento de informações também facilita a proliferação das fake news, que podem ter como alvo marcas, figuras públicas ou questões essenciais para a sociedade, como a crise da covid-19. O número de notícias falsas que circulam na internet é tão grande que essa é uma preocupação para 86% dos brasileiros, de acordo com uma pesquisa realizada recentemente pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas em parceria com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
O lado positivo é que o estudo também mostra que 90% checam as informações que leem, recebem ou compartilham na internet para se prevenir. E, geralmente, a recomendação é que essa checagem seja feita em fontes oficiais de notícias. Não à toa, logo no começo da pandemia no Brasil, em março de 2020, uma pesquisa do Datafolha apontou que a população tem mais confiança nos meios de comunicação da imprensa profissional. Segundo o levantamento, programas jornalísticos da TV (61%) e jornais impressos (56%) lideram o índice de confiabilidade (leia mais sobre a pesquisa aqui).
Para que as informações corretas circulem, as agências de comunicação têm papel fundamental no combate às fake news, uma vez que são responsáveis por criar um relacionamento sólido e transparente com a imprensa. Essa troca entre marcas e jornalistas, com a apuração correta de dados, é essencial para evitar que informações falsas sejam divulgadas na mídia. E, ainda que isso ocorra, se há um bom relacionamento com a imprensa, é muito mais fácil reverter a situação sem provocar danos maiores.
Afinal, a reputação organizacional depende da confiança e da transparência da marca. A empresa precisa ter uma presença sólida na mídia e, para isso, é preciso criar um relacionamento duradouro com a imprensa, com uma comunicação clara e profissional.
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