Por meio do entendimento dos processos cerebrais básicos associados ao nosso comportamento no ambiente de trabalho, a Neurociência Organizacional (confira os últimos artigos sobre o tema aqui e aqui) pode auxiliar as empresas a criarem estratégias eficientes capazes de ajudar seus gestores e colaboradores a atingirem o seu melhor.
Embora o tema ainda seja muito novo no mundo corporativo, as especialistas em Neurociência Comportamental e sócias da Forebrain, Thaís Gameiro e Ana Carolina Souza, já vêm aplicando esse conhecimento em empresas brasileiras. “Devido ao cenário de crise e instabilidade vivido atualmente no Brasil, diferentes companhias têm entrado em contato conosco em busca de novos conhecimentos capazes de aprimorar suas estratégias de gestão e liderança, motivação e engajamento da equipe, controle do estresse e aumento da produtividade”, conta Thaís, em entrevista exclusiva para o Stella Blog.
As especialistas realizam treinamentos e workshops in company, baseados em Neurociência Organizacional, que têm como objetivo capacitar líderes e gestores no entendimento e na aplicação desse conhecimento dentro das organizações.
Além disso, na própria Forebrain, as especialistas vêm aplicando este conhecimento diariamente, por meio do desenvolvimento de diversas ações que buscam, por exemplo, conscientizar a equipe sobre a importância de trabalhar de maneira inteligente, com maior foco e melhor organização. “O objetivo é criar hábitos que favoreçam o uso otimizado do tempo, tornando os colaboradores mais produtivos, sem que isso signifique trabalhar o dobro de horas. Assim, as ações desenvolvidas favorecem não apenas o crescimento da empresa, mas também um maior equilíbrio entre a vida pessoal e profissional dos colaboradores”, afirma Thaís.
Segundo ela, ao entender mais profundamente os processos cerebrais ligados à motivação, à atenção, à formação e à mudança de hábitos e às relações sociais, a Neurociência é capaz de otimizar as ações e as estratégias de comunicação das organizações, tanto internamente quanto externamente (com o consumidor, por exemplo).
“A Neurociência Organizacional pode contribuir desde o primeiro momento, auxiliando na construção de estratégias de Comunicação Interna mais efetivas”, explica Thaís. “Em alguns casos, é possível ainda aplicar algumas metodologias neurocientíficas, já utilizadas em Neuromarketing, para avaliar o real impacto das ações escolhidas, possibilitando uma mensuração objetiva do resultado.”
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