Um cenário curioso tem se desenhado na Europa nos últimos três anos: enquanto cerca de 30% das organizações aumentaram o número de funcionários em Comunicação Interna (CI) (ou pretendem dar esse passo nos próximos três anos), 48,6% dos profissionais da área sentem que o investimento é insuficiente.
Os dados integram o estudo Internal Communication in Europe: Key Success Factors and Managerial Approaches, da Associação Europeia para a Comunicação Interna (FEIEA), elaborado pela Associação Italiana para a Promoção da Comunicação Interna (ASCAI) sob a supervisão da Universidade Católica de Milão e divulgado no Brasil pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje). A pesquisa foi produzida com informações de funcionários de 448 grandes empresas europeias.
O estudo apontou que as organizações veem a CI como estratégica para partilhar a cultura e promover o engajamento, mas revela falta de aproximação com a alta direção: segundo o estudo, apenas 6,5% das empresas têm o líder da área de CI como integrante do Conselho de Administração. Isso significa que o setor tende a perder força na hora da tomada de decisões estratégicas dentro da empresa.
Embora esses dados sejam europeus, é provável que esse cenário se reflita no Brasil também. Afinal, muitas empresas presentes no país são de origem europeia e seguem a estrutura aplicada na matriz.
O estudo pode ser lido na íntegra aqui, em inglês.
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