O último artigo do Stella Blog ressaltou a crescente valorização do empregado nas organizações, mas pontuou que o incentivo a uma comunicação aberta entre funcionários e líderes ainda é uma questão. Uma pesquisa recente da consultoria McKinsey comprovou a importância de as empresas voltarem seu foco para as pessoas, criando uma cultura humanizada.
A pesquisa, realizada com CHROs (Chief Human Resources Officers) na Europa, mostrou que os profissionais acreditam que políticas centradas em pessoas ajudam na atração e retenção de talentos. Por isso, o principal foco deles é deixar os funcionários trazerem sua ‘pessoa inteira’ para o trabalho (98%), uma vez que as relações entre os funcionários e seus colegas e gerentes são fundamentais para a satisfação e o bom desempenho no trabalho. As empresas, portanto, estão repensando a experiência do empregado, respeitando a individualidade de cada um.
Outro ponto considerado importante é envolver-se mais direta e profundamente com os funcionários (90%). Ainda que o home office seja benéfico em diversos pontos, os profissionais estão enfrentando alguns desafios para manter o engajamento. Por isso, CHROs enfatizam que há processos que sempre devem ser realizados pessoalmente ou, pelo menos, com atenção individual suficiente para fazer com que as interações remotas pareçam pessoais. Mas, além de se envolver, 85% dos respondentes da pesquisa também mencionaram a importância de empoderar e capacitar os funcionários para que eles se tornem bons tomadores de decisões.
Na comunicação, a lógica é a mesma: ela precisa ser humanizada. Por isso, é muito importante que os profissionais da área conheçam seu público. Assim, é possível torná-los protagonistas da comunicação e levar a eles histórias reais que realmente engajem. Quando a humanização é parte da cultura organizacional, o foco nas pessoas se torna natural para qualquer setor da empresa.
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