O acesso a um grande volume de informações pode ser muito positivo para a gestão organizacional. Ao mesmo tempo que as transformações digitais possibilitam esse acesso, elas trazem desafios, pois exigem que a área de comunicação se reinvente constantemente. De acordo com a pesquisa “Latin American Communication Monitor 2018-2019 (LCM)”, lidar com a velocidade e o volume do fluxo de informações é o segundo tema estratégico mais importante para a gestão de comunicação, e está intimamente relacionado à evolução digital e ao uso de big data, que são, respectivamente, o primeiro e o terceiro temas mais relevantes para os entrevistados.
O LCM faz parte do Global Communication Monitor, o maior estudo longitudinal sobre gestão em comunicação estratégica e relações públicas. Nessa edição, a pesquisa contemplou 19 países da América Latina, contando com a participação de 2.575 profissionais de diversos cargos e tipos de organizações.
No ambiente interno de uma organização, a facilidade de compartilhar informações pode acarretar em ruídos na comunicação. Por isso, os profissionais da área precisam ser transparentes e manter os canais de diálogo com os colaboradores abertos. Não à toa, a pesquisa também mostrou que o quarto tema estratégico para os comunicadores é lidar com essa demanda de mais transparência.
Mas, esse grande volume de informações também pode ser proveitoso. Afinal, esse é um recurso valioso e um grande patrimônio histórico da organização. A comunicação, sabendo administrar esses dados, pode se tornar o braço direito dos executivos nas tomadas de decisão e passar a ser vista como parte essencial do negócio (leia mais sobre isso aqui e aqui).
A pesquisa apontou que 69,7% dos profissionais acreditam que o fornecimento de informações contribui para obter reconhecimento para o campo da comunicação. Além disso, ainda confirmou que essa é a característica principal para um departamento de comunicação excelente.
Os principais meios de fornecimento de informações são os monitoramentos de redes sociais e meios de comunicação (75,1%). Em menor escala, estão os resultados de pesquisas, relatórios antigos e a reputação da marca.
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