Grandes descobertas e invenções surgiram por conta da curiosidade do ser humano, desde coisas que hoje parecem simples, como o fogo, até o estudo do universo. Se a curiosidade pode gerar bons frutos em todas as áreas de conhecimento, por que não aplicar no contexto corporativo. O relatório “State of Curiosity”, elaborado pela Merck, empresa de ciência e tecnologia, afirma que o ambiente de trabalho ideal é aquele favorável à inovação e para desenvolver uma cultura organizacional inovadora, é preciso encorajar a curiosidade.
O relatório identifica alguns fatores que potencializam a curiosidade, como a autonomia, a responsabilidade e a liberdade. Por outro lado, a hierarquia, a falta de troca e a vigilância servem como barreiras. Tendo isso em vista, a comunicação interna pode pensar em formas de inserir esses fatores na cultura organizacional, por meio de ações que façam os colaboradores saírem da rotina e permita que eles explorem e ampliem seus interesses.
Valem desde ações de integração com diferentes áreas da empresa até eventos descontraídos, como comemorações para os aniversariantes do mês. Dar liberdade para que os colaboradores tenham tempo e recurso para explorar seus interesses, como a busca por novos conhecimentos por meio de cursos, é essencial para que eles desenvolvam o prazer pelo aprendizado.
Outra estratégia que pode aguçar a curiosidade é a gamificação. Ela pode, inclusive, desenvolver a criatividade, a comunicação e o pensamento crítico.
Com o estímulo da curiosidade, além de incentivar uma cultura organizacional inovadora, os erros nas tomadas de decisão e os conflitos tendem a diminuir, a comunicação fica mais aberta e o desempenho da equipe melhora. Além disso, os colaboradores passam a ter prazer em aprender, ficam suscetíveis a novas ideias e se tornam mais tolerantes a incertezas, reagindo a mudanças com mais facilidade.
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