No dia a dia das empresas, é comum a utilização de termos em língua estrangeira (inglês, principalmente) e palavras mais rebuscadas. É possível ouvir pelos corredores das empresas palavras e siglas como budget, gap, B2B, ERP, CRM e por aí vai. Entre diretores e/ou funcionários que fazem parte do mesmo departamento, tais termos são bem-vindos. Afinal de contas, todos que fazem parte do mesmo time ou estão em posição de liderança têm por obrigação entender tais palavras.
Porém, o problema surge quando tais palavras começam a se espalhar pelos canais de comunicação interna e chegam a todos os funcionários, especialmente para aqueles que estão na base da pirâmide hierárquica da companhia. Não é a toa que, na maioria das empresas, pesquisas apontam que a comunicação feita para funcionários não é clara.
É função da comunicação se fazer entender. Portanto, explicar tais termos quando se vai preparar algum material (ou apresentação) para funcionários não familiarizados com o tema em questão é essencial. Sem essa “tradução”, é provável que a mensagem não seja plenamente compreendida por todos. E, pior do que uma informação não dada, é aquela que foi passada e não absorvida.
Uma comunicação malfeita e carente de clareza reflete, inclusive, no nível de engajamento dos funcionários, causando perdas para a empresa – como já falamos em um artigo anterior. Isso significa que vale a pena perder alguns minutos “traduzindo” alguns termos para que todos possam entendê-los e, dessa forma, caminharem na mesma direção.