Comunicação interna e o desafio da ‘hipersegmentação’

Pouco mais de 15 anos se passaram do começo do século para os dias de hoje. Mas, com as diversas inovações pelas quais a sociedade tem passado, parece muito mais tempo. Quando falamos na forma de consumir conteúdo, então, podemos dizer que houve um salto muito grande.

Em 2000, poucos brasileiros tinham acesso à internet. Televisão por assinatura também era um luxo. A forma mais comum de consumir conteúdo – fosse ele institucional ou não – era por meio dos jornais, das revistas e de programas com hora marcada para começar e terminar.

Hoje, em contrapartida, temos tudo na palma da mão: consumimos conteúdo como e quando quisermos. Diversos formatos surgiram, e os mais tradicionais estão perdendo espaço – e, em casos extremos, correndo risco de extinção.

Com base nessa realidade, não soa estranho produzir conteúdo para funcionários da mesma forma que era feita há quase duas décadas? As pessoas, principalmente as mais jovens, desejam acessar o conteúdo institucional da mesma forma que fazem no seu dia a dia.

Há uma tendência de “hipersegmentação” das informações a serem passadas para os funcionários – seja ela pela matriz editorial cada vez mais focada no indivíduo como no canal escolhido (falamos recentemente sobre segmentação no Stella Blog aqui. E as constantes evoluções pelas quais a sociedade passa comprovam que estamos seguindo por esse caminho – o que tornará a vida dos profissionais de comunicação cada vez mais desafiadora.

Sabemos que é preciso seguir por esse caminho, mas ainda não está claro como: produzir conteúdo para funcionários de uma forma cada vez mais customizada custa parte do budget que nem sempre existe – ou que está reservada para outras missões da equipe de comunicação corporativa. De qualquer forma, não podemos ficar parados. Esse caminho árduo é a forma de a comunicação interna ficar cada vez mais próxima dos funcionários por meio da relevância.

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