Com novas tecnologias surgindo continuamente, as corporações, independentemente do tamanho, enfrentam diariamente as transformações na comunicação com os colaboradores. A cada dia que passa, perde-se o sentido da comunicação vertical clássica, em que as empresas direcionam informações unilateralmente, no tradicional esquema “de cima para baixo”, e caminha-se para a era chamada Comunicação Interna 4.0.
Em artigo publicado pela Aberje, a especialista em comunicação, Adevani Rotter, defende que as áreas devem ir além das plataformas digitais ao proporem uma comunicação do século 21. Deve-se envolver as pessoas para se levantar o que elas desejam saber e como acreditam que possam se encaixar e contribuir no processo comunicativo. E os colaboradores poderão fazer as próprias publicações, tornando-se também os comunicadores oficiais.
A Comunicação Interna 4.0 possui três características fundamentais: curadoria, experiência e mensuração. Os conteúdos não pertencem mais às áreas de Comunicação, mas aos próprios colaboradores. Cabe ao setor responsável a adequada gestão desse processo. As conversas devem se tornar mais colaborativas e transversais. Dentro de uma relação mais humana, cabe aos comunicadores estimular a vivência e a troca de experiências.
A era da informação, catapultada pela ascensão das redes sociais, derrubou paradigmas, transformado todos em promotores ativos no processo comunicativo. Grandes empresas do mercado digital, como Google, Microsoft e Facebook, estão investindo no aprimoramento e no lançamento de novas ferramentas de comunicação interna, todas baseadas no relacionamento horizontal e colaborativo dentro das organizações (confira mais aqui). A revolução da comunicação está em andamento contínuo e comunicação interna não ficará imune a ela.
Gostou deste artigo? Então, curta nossas páginas no Facebook e no LinkedIn.