Segundo levantamento da Sociedade Brasileira de Teletrabalho e Teleatividades, estima-se que há no mundo entre 150 e 200 milhões de pessoas que usufruem do teletrabalho. No Brasil, de acordo com um levantamento realizado em 2013 pela consultoria de RH Robert Half, 64% das empresas declaram permitir que seus funcionários trabalhem em casa, mesmo que eventualmente. Esse tipo de política se tornou permanente em 11% das corporações.
A comunicação corporativa deve se atentar a essas novas configurações de trabalho. Além de olhar para as equipes externas, como foi falado no último artigo.
Sabe-se que colaboradores que trabalham em casa, ganham com qualidade de vida ao, por exemplo, não desprenderem longo tempo de deslocamento. Porém, ressentem-se do isolamento e da falta de interação com seus colegas. Preocupam-se também se os seus resultados serão acompanhados e reconhecidos por estarem longe da sede.
Existem muitas maneiras de desenvolver uma comunicação entre as duas pontas. Embora tudo dependa do perfil e das necessidades dos funcionários e da empresa, a certeza é que a ferramenta deve ser customizada para esse nicho. Outra forma de agregá-los, seria unir os treinamentos técnicos com estratégias de comunicação.
Há outros caminhos e, como sempre, em comunicação não existe receita de bolo. Aí está mais uma oportunidade para o setor criar novos métodos, ajudando a empresa a se conectar melhor com seus funcionários que estão fora do escritório.