Comunicação corporativa deve ser segmentada pelo público-alvo

Comunicação corporativa deve ser segmentada pelo público-alvo

Segmentar a comunicação de acordo com o público-alvo é fundamental – não é à toa que o tema já foi falado nas páginas do Stella Blog (leia aqui e aqui). Porém, ela ainda gera dúvida entre equipes de comunicação corporativa.

É comum ouvir das organizações que o informativo não é lido, que os funcionários não se interessam pelo conteúdo, que o canal impresso deve dar lugar para um aplicativo e por aí vai. Mas, raramente é feita uma análise mais aprofundada sobre qual tipo de assunto deve ser abordado para qual público-alvo.

A grande ironia nisso tudo é que ajustar a matriz de conteúdo de acordo com o público-alvo costuma ser muito mais simples – e barato – do que optar um aplicativo, por exemplo. Há uma tendência de se pensar a comunicação interna a partir do canal (revista impressa, site, aplicativo, vídeo, mural eletrônico e mais dezenas de opções) e não a partir do público-alvo.

O correto, contudo, é pensar de forma inversa: com base na análise do público-alvo que pretendo atingir, qual seria a melhor matriz de conteúdo e, consequentemente, o melhor canal de comunicação para difundir as notícias de interesse da organização.

E nisso há outro problema bastante comum: um veículo, seja ele digital ou não, pode ser capaz de falar com todos os públicos-alvo de uma organização? A resposta é bem simples: não. Nem mesmo na era anterior aos canais por assinatura e aos conteúdos sob demanda, o Jornal Nacional, da Rede Globo, conseguia atrair a atenção de todos os brasileiros. O que imaginar, então, de um veículo de empresa que precise falar com as equipes administrativa e operacional?

Alguns conceitos, por mais antigos que pareçam, ainda são essenciais para o dia a dia da comunicação corporativa. E é esse o caso de se pensar a segmentação a partir do público-alvo – e não dos canais de comunicação.

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