Estudo do Journal of Vocational Behavior citado pela Havard Business Review menciona que muitas empresas têm abordado de forma ineficaz as questões relativas às medições de engajamento, favorecendo respostas distorcidas dos entrevistados. Para obter retornos mais sinceros, conta muito fazer as perguntas certas e, inclusive, evitar alguns tipos de abordagem na medição (abordamos no Stella Blog esse assunto no passado, como aqui).
Quando as empresas, por exemplo, utilizam em questões expressões como “sinto-me sobrecarregado”, é provável que a o entrevistado negue, por causa da pressão que isso pode exercer sobre ele: pode “pegar mal” dizer que está sobrecarregado. Nesse caso, a sugestão é aplicar frases como “geralmente, acredito que minha carga de trabalho é razoável para a minha função”.
Outra situação apontada no artigo é adotar “nós” em vez de “eu”, em frases como “somos encorajados a ser inovadores, mesmo que algumas de nossas iniciativas não tenham sucesso”. Nesse caso, o sentimento de coletividade favorece respostas menos distorcidas.
Em resumo, o ideal é não deixar os funcionários se sentirem pressionados para responder as questões. Além disso, é fundamental que a empresa exponha para as pessoas o quanto a participação delas é importante: e isso significa não obrigar a participação ou oferecer incentivos para quem responder as perguntas. Afinal, o foco é a espontaneidade.
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