O presidente da França, Emannuel Macron, se apoderou de uma “mágica” para conquistar os eleitores franceses no ano passado. Ele soube contar uma história poderosa, usando bem o storytelling. Macron não chegou à presidência apenas por ser popular, charmoso ou carismático e, tampouco, venceu pelo seu plano de governo. Para o consultor de marketing digital, Sylvain Lembert, o líder francês conquistou o pleito ao utilizar o “poder da narrativa” (leia aqui, em francês).
Lembert enumera uma série de fatores favoráveis, entre eles um dos aspectos mais impactantes propiciados pelas histórias bem contadas: aproximar realidades e trazer identificação. Macron fez faculdade em sua terra natal, contou aos eleitores de sua forte ligação com a avó e até do amor pela professora de escola, que se tornaria sua mulher anos mais tarde. Com essas narrativas, Emannuel mostrou-se “humano” e um “tipo comum”. A eleição de Macron só evidencia a força das narrativas, conforme já mencionado em artigos anteriores do Stella Blog (confira a lista aqui).
Se o storytelling conseguiu eleger um presidente francês, não é difícil vislumbrar o quanto essa ferramenta pode contribuir para aproximar os times nas empresas e fortalecer a comunicação. Líderes da alta direção podem e devem se apropriar da ferramenta para ficarem mais perto das equipes, criando mais possibilidades de relacionamento e, a partir disso, engajamento (falamos sobre a relação entre relacionamento e engajamento aqui e aqui). Afinal, quem é capaz de resistir a uma boa história?
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