Entramos em 2020! E isso significa que estamos a apenas 10 anos do deadline para alcançarmos os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, estipulado pela Organização das Nações Unidas (ONU) como parte da Agenda 2030. Trata-se de um plano de ações que visa erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade.
As empresas não ficam de fora desse esforço global. Afinal, contribuir para o alcance dessas metas também é uma responsabilidade do setor privado. De acordo com a pesquisa “In Brands We Trust”, realizada pela Edelman, 63% das pessoas acreditam que cada marca tem a responsabilidade de se envolver em pelo menos uma questão social que não tenha relação direta com seus negócios. Os resultados ficam ainda mais impactantes quando observamos que 55% afirma que elas podem, inclusive, fazer mais do que o próprio governo para resolver os males sociais.
Mas, de acordo com a pesquisa, as marcas estão decepcionando: 65% dos respondentes acreditam que muitas delas usam questões sociais como ferramenta de marketing para vender mais produtos. Esse é um dado preocupante, tanto para a sociedade quanto para as próprias empresas, uma vez que, na mesma medida em que o envolvimento em causas sociais é extremamente benéfico para a reputação organizacional, o oportunismo pode causar grandes danos de imagem (leia mais sobre o assunto aqui).
Para evitar essa situação, é importante levar em consideração a cultura, o propósito e os valores organizacionais antes de se associar a uma causa. Quando as ações têm consistência com o que a empresa genuinamente acredita, a marca ganha a confiança de todos os seus públicos. Prova disso é que a pesquisa também apontou que 45% das pessoas confiam na marca com base em considerações sociais.
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