A consultoria Gallup faz um alerta: muitas organizações estão realizando pesquisas de engajamento ineficazes, que poderão trazer sérias consequências Ambientais, Sociais e de Governança (ESG, na sigla em inglês). Mas qual é a relação entre engajamento e ESG? Funcionários engajados serão mais inovadores quando a companhia enfrentar desafios relacionados ao tema, pois quando eles se sentem motivados pela missão organizacional e por uma liderança humanizada, se tornam o principal motor que faz a empresa girar.
Portanto, uma pesquisa de engajamento ineficaz até pode fazer com que a empresa pareça ter bons resultados, mas só estará escondendo as fraquezas da cultura organizacional e impedindo o planejamento das ações necessárias para fazer com que ela se desenvolva. Ou seja: a longo prazo, só traz prejuízos.
De acordo com a Gallup, o maior erro dos profissionais que aplicam essas pesquisas é apostar em perguntas em que as respostas são “concordo parcialmente” e “concordo totalmente”, entre outros. Essas pesquisas estarão, na verdade, medindo o contentamento dos funcionários com a organização, o que é diferente de medir o seu engajamento.
Cada pergunta precisa ser muito bem pensada, pois, muitas vezes, a forma de elaborá-las acaba induzindo uma resposta positiva. Além disso, é extremamente importante ter a quantidade certa de respondentes para o censo ideal daquele universo, caso contrário, o resultado não será fidedigno à realidade.
Por fim, ao divulgar a conclusão da pesquisa, é preciso prezar pela transparência, evitando combinar dados para melhorar o resultado e sempre comprovar a relação das iniciativas com o aumento do engajamento.
Com resultados verdadeiros, é possível prever alguns comportamentos dos funcionários – e os líderes conseguem analisar a melhor forma de conduzir sua equipe para melhorar o seu engajamento. Dessa forma, a comunicação irá direcionar a companhia para as mudanças necessárias na cultura organizacional e na produtividade.
Gostou deste artigo? Então, curta nossa página no LinkedIn.