Como a Experiência do Empregado pode reduzir a rotatividade de funcionários

Como a Experiência do Empregado pode reduzir a rotatividade de funcionários

A pandemia impactou o mercado de trabalho de diversas formas. Um desses pontos está relacionado às prioridades e ao estilo de vida dos funcionários, o que vem gerando uma alta rotatividade de funcionários nas empresas. De acordo com uma pesquisa recente do LinkedIn, 49% dos brasileiros estão considerando mudar de emprego, sendo que, quando se considera apenas jovens de 16 a 24 anos, essa porcentagem sobe para 61%. Com essa movimentação no mercado de trabalho, as empresas precisam pensar em formas de fortalecer a retenção de talentos.

Em pesquisa recente da consultoria McKinsey, chamada de “Great Attrition”, três elementos foram definidos como as principais razões para os profissionais estarem deixando seus empregos: não ter líderes cuidadosos, ser cobrado de expectativas insustentáveis e a falta de desenvolvimento de carreira. 

Ainda que a pesquisa tenha sido realizada nos Estados Unidos, a realidade brasileira não é diferente disso. De forma geral, os profissionais estão procurando oportunidades de crescimento e empregos que favoreçam uma boa qualidade de vida. E como a Comunicação pode ajudar nisso? O primeiro passo é, junto com o time de Recursos Humanos, revisar a Experiência do Empregado, adaptando-a para esse novo momento do mercado de trabalho.

Considerando que mais de 55% do engajamento dos funcionários é motivado por um reconhecimento não financeiro e que, de acordo com os profissionais, o fator mais forte de uma experiência positiva em uma organização são seus aspectos sociais, é preciso investir na sinergia entre as equipes. Isso inclui o estímulo de um relacionamento de qualidade e confiança tanto com os líderes quanto com os colegas de trabalho, a valorização do respeito ao próximo, a criação de programas de inclusão e a construção de um clima organizacional que priorize a saúde mental e o bem-estar dos funcionários.

Isso, obviamente, é um trabalho que precisa aprimorar a cultura da empresa e, por isso, não será resolvido em um curto período de tempo. Porém, se a organização quer manter e atrair talentos, a hora de começar a olhar para essas questões é agora. Ah! É importante ressaltar que o “Walk the Talk” é essencial: não basta falar, criar programas apenas pouco efetivos e mudar alguns valores. É preciso que a prática esteja alinhada à teoria.

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