O Global Human Capital Trends 2020 explorou o conceito de empresa social, uma organização que, além de buscar o crescimento econômico, como qualquer outra, também se preocupa com o meio ambiente e a sociedade. A pesquisa, produzida recentemente pela Deloitte e realizada com mais de nove mil empresas de diversos países, apontou que 50% dos respondentes já estão expandindo seu propósito organizacional para incluir todo e qualquer stakeholder.
Contudo, uma empresa não se torna social da noite para o dia. De acordo com o estudo da Deloitte, essas organizações precisam desenvolver três atributos: potencial, que é saber explorar e desenvolver toda a capacidade de seus talentos; perspectiva, que é ter coragem de inovar e criar valor para o amanhã; propósito, que é dar significado ao trabalho da organização.
É preciso ressaltar, porém, que o propósito não pode ser algo superficial: ele não é apenas uma frase bonita e motivacional estampada na parede da empresa. Ele deve estar presente em todos os aspectos do trabalho, todos os dias, fazendo com que os funcionários transformem suas individualidades em valores coletivos. Por isso, é importante que o propósito gere pertencimento, faça com que os empregados se sintam parte da empresa e não somente uma peça a mais no tabuleiro.
Para gerar esse sentimento, as empresas líderes do mercado fortalecem a conexão entre funcionários, sejam eles da mesma equipe ou não, fazendo com que todos entendam que estão trabalhando por um objetivo comum. A ideia de “estamos nessa juntos” incentiva a cooperação. E a comunicação interna é extremamente importante para reforçar essa ideia diariamente, tornando o senso de pertencimento inerente ao clima organizacional.
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