Independentemente da área na qual uma empresa atua, certamente ela passou por muitas transformações nos últimos dez anos. Os produtos devem ter novas tecnologias, os serviços provavelmente precisaram se adaptar ao contexto digital e o perfil dos consumidores pode ter mudado consideravelmente. Estima-se que a próxima década traga transformações ainda mais intensas. Mas, como sobreviver a tantas mudanças?
Por isso, o Chief Communications Officer (CCO) ganha hoje cada vez mais responsabilidade sobre a marca corporativa. Em uma pesquisa realizada pela Arthur Page Society, principal associação profissional do mundo para executivos e educadores de relações públicas e comunicação corporativa, 66% dos respondentes atribuiu aos CCOs essa responsabilidade. E, dos restantes, 52% disseram que o trabalho deles tem uma influência significativa na marca.
Esse trabalho vai além das práticas tradicionais de engajamento, do storytelling e de campanhas de comunicação interna. Para desenvolver crenças, transformá-las em hábitos e fazer com que funcionários se tornem “advogados” da marca, é preciso trabalhar a cultura organizacional. Ela é a forma mais concreta e autêntica de manifestação da marca e é o principal desafio da comunicação. A pesquisa aponta, inclusive, que os atributos mais importantes da cultura são: agilidade (45%) e diversidade e inclusão (38%).
Agora, os comportamentos das marcas são frequentemente julgados por um número muito maior de stakeholders. Razão pela qual é tão importante que a marca tenha consciência de seus valores e de seu propósito.
E, voltando para a pergunta do primeiro parágrafo, a Arthur Page nos responde dizendo que, ironicamente, a transformação mais significativa surge da compreensão do que nunca devemos mudar. Portanto, em um mundo de constantes mudanças, em que as empresas precisam se adaptar e inovar diariamente, a cultura organizacional deve ser clara e enraizada para, assim, manter a empresa fortalecida para colher bons frutos, independentemente dos desafios enfrentados no caminho.
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