A confiança de marca é um fator determinante para o consumidor, e a tendência é que ela se torne, cada vez mais, prioridade na decisão de compra. De acordo com a pesquisa Trust Barometer 2020, da Edelman, 57% dos brasileiros confiam nas marcas que usam e compram, o que representa um aumento de 21 pontos em relação aos resultados de 2019. E, hoje, a atitude da empresa perante a pandemia é o que está definindo seu nível de confiabilidade.
Os resultados da pesquisa da Edelman apontaram que 52% das pessoas começaram a usar uma nova marca por causa da inovação ou empatia na maneira como ela reagiu ao surto do vírus, e 41% convenceu outras pessoas de parar de usar uma marca que achou que não estava agindo adequadamente à pandemia. Ou seja, ainda que grande parte das empresas tenham sido impactadas pela crise do coronavírus, a forma como estão lidando com isso é o fator determinante.
Mas, para os consumidores, qual é a forma correta de as empresas agirem? De acordo com mais de 90% dos respondentes, é proteger o bem-estar e a segurança financeira de seus empregados e fornecedores, mesmo que isso signifique sofrer grandes perdas financeiras até que a pandemia termine, e juntar-se ao governo e a órgãos de socorro para solucionar a crise. Mas não se engane: a atitude deve ser legítima. Quase 7 em cada 10 pessoas evitam publicidade, o que faz com que a mídia espontânea seja o principal meio de conquistar a confiança dos públicos.
Com todo esses resultados, concluímos que não há dúvidas em relação à importância da comunicação humanizada, do propósito organizacional e do bom relacionamento com os públicos para o sucesso da marca. Se a empresa tiver domínio sobre esses três aspectos, conseguirá ter ferramentas para amenizar o impacto até mesmo de grandes crises.
Confira artigos sobre edições passadas do Trust Barometer aqui.
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