Está cada vez mais claro qual será o novo normal do mundo corporativo em um possível cenário pós-pandêmico. O futuro do trabalho — que já é o presente — é híbrido, colaborativo e flexível. O objetivo do escritório não é mais simplesmente fornecer um espaço de trabalho, pois os funcionários poderão trabalhar de qualquer lugar. Seu principal objetivo, agora, é fornecer um ambiente de troca e encontros.
As pessoas nem voltaram a trabalhar presencialmente ainda, e as políticas de trabalho híbrido já são uma realidade em boa parte das organizações. Uma pesquisa realizada pelo Google Cloud, encomendada à consultoria IDC, apontou que 43% dos entrevistados afirmaram que o modelo híbrido de trabalho já foi definido pelas empresas onde trabalham como padrão após a pandemia. E para se adaptar a essa nova realidade, a comunicação precisa dar atenção especial à cultura organizacional.
Assim como as empresas passaram por uma transformação cultural quando todos (ou boa parte) de seus funcionários deixaram os escritórios para trabalhar em home office, elas terão que passar por uma nova transformação cultural quando iniciarem o trabalho híbrido. E, de acordo com Carolyn Taylor, especialista britânica em cultura empresarial, há um elemento que deve ser essencial na cultura de empresas adeptas ao trabalho híbrido: accountability, que é um “contrato invisível” de confiança mútua nas relações. Ou seja, cada um sabe de suas responsabilidades e confia no trabalho do outro (leia mais aqui).
Mas a accountability não será integrada à cultura do dia para noite. E é aí que entra a comunicação. Como em qualquer ação interna, é preciso informar e engajar. Os funcionários precisam entender qual será a nova realidade da organização e qual é o papel deles em um ambiente colaborativo. A comunicação, além de reforçar a importância do coletivo na mentalidade dos funcionários, precisa ter sensibilidade para construir momentos de conexão — sejam eles à distância ou presenciais.
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