Segmentar os públicos para se comunicar com mais eficiência é fundamental para qualquer empresa. Mapear os stakeholders para encontrar quem são essas pessoas, qual a relação com a companhia e como dialogar com eles também é essencial, conforme artigo publicado aqui no Stella Blog. É como se os públicos fossem separados em “caixas”, sendo que cada uma delas tem sua forma particular de funcionamento.
Será que só isso basta? Essas caixas não mudam? Não há possibilidade de alguns públicos se unirem e criarem outra “caixa”? O avanço da tecnologia e o aumento das ferramentas que facilitam a comunicação fez com que os públicos deixassem de ser estáticos. Isso significa que essa divisão em “caixas” precisa ser aprimorada, e o profissional da área de comunicação deve estar preparado para as novas “caixas” que surgem de um minuto para o outro – o conceito de moveholders está inserido nessa nova forma de encarar os públicos da empresa.
Mas, isso não significa que o mapeamento feito com base no conceito de stakeholders está obsoleto. O ideal é trabalhar esse conceito, mas levando em conta que nada é permanente. Nenhum público é estático e, por isso, o mapeamento nunca será definitivo.
Isso já está adicionando ainda mais complexidade para o trabalho da área de comunicação, que tem de prestar atenção em muito mais variáveis. Portanto, é importante que os profissionais sejam mais flexíveis, deixando as empresas prontas para dialogar com seus novos públicos que surgem a cada momento. É preciso estar atento às mudanças e ter a capacidade de perceber isso na hora certa.