Com tanta tecnologia à disposição, é comum algumas organizações apostarem todas as fichas da comunicação em materiais digitais, tais como sites, redes sociais, blogs e afins. O problema dessa estratégia é que nem sempre ela é efetiva. Na maioria dos casos, é válido manter as ferramentas impressas presentes, integradas com as novas tecnologias.
A primeira justificativa para não exterminar os canais impressos (jornais, murais e revistas, entre outros) é levar em consideração o público da própria empresa. Em algumas organizações, como fábricas, a maioria dos colaboradores não tem acesso aos canais digitais. É a tal da segmentação, importante para entender qual é o público com quem se pretende falar – para mais informações sobre esse tema, clique aqui, aqui e aqui. Nesses casos, os informativos impressos são bem-vindos para manter os funcionários antenados.
Há, também, outro ponto relevante a ser levado em conta. Como já tratado pelo Stella Blog, a concentração da comunicação com colaboradores por e-mail geram muitas reclamações e incomoda os funcionários. Se a função do e-mail deve ser repensada, é mais um motivo para que os canais impressos sejam mantidos nas empresas.
Além desse argumento, há outra questão a ser ressaltada: os canais digitais costumam ser muito bons para informações pontuais, de fácil “digestão”, mas como fazer para comunicar temas mais “pesados”, como novas políticas, mudanças culturais e outros temas mais delicados?
Esse tipo de mensagem precisa de um pouco mais de tempo para ser assimilada, o que é bastante complicado nos canais digitais – que são instantâneos por natureza. A mensagem, nesses casos, é melhor recebida quando o colaborador lê o informativo impresso da empresa ou lê o mural enquanto faz uma pausa para tomar um café.
O Brasil é um país com muitas diferenças regionais. Por isso, o jeito mais eficaz de se comunicar com todos os tipos de públicos é utilizar todas as ferramentas disponíveis, de forma integrada. Dessa forma, maior é a chance de retorno positivo.