Multitelas e o desafio para a comunicação

Multitelas e o desafio para a comunicação

Há cerca de seis meses, um artigo publicado pelo Google mostrou que o Brasil se tornou de vez um país multitelas, com pessoas usando tablets, computadores, smartphones e televisores ao mesmo tempo.

Para chegar a essa conclusão, o Google se baseia em uma pesquisa realizada pela Ipsos, que revela que mais de 30 milhões de usuários consomem mídia em três diferentes telas no Brasil. Além desse número, o levantamento também mostra que 70% dos usuários brasileiros usam TV e smartphones ao mesmo tempo.

Esses dados apenas confirmam o fato de que a comunicação está mudando. Se no passado (nem tão distante assim), as pessoas tinham mais tempo para ler jornais, revistas ou ver televisão, fazendo uma coisa de cada vez, a situação atual é bem diferente. São muitas informações surgindo de diversas fontes, tudo simultaneamente. Trocando em miúdos, é preciso repensar a forma de fazer comunicação: não dá mais para empurrar garganta abaixo informações para o colaborador e/ou cliente.

Como, então, chamar a atenção para a sua informação em um mundo repleto de conteúdo (que, às vezes, é de qualidade duvidosa)? Não há uma fórmula milagrosa a ser seguida. Porém, é possível apostar em alguns caminhos que deverão trazer retorno.

A primeira dica é ter bom senso. É a falta dele que faz empresas lotarem a caixa de mensagens, por exemplo, de seus colaboradores com comunicações e mais comunicações. “Quem lê tanta notícia?”, já perguntava Caetano Veloso na canção “Alegria, Alegria”, que foi gravada na década de 1960, mas continua atual.

Além de bom senso, é preciso apostar em informações relevantes, verdadeiramente úteis. Se é para ocupar o tempo do leitor, que seja com conteúdo de qualidade – caso contrário, ele vai preferir gastar os preciosos minutos com outra atividade.

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