A pluralidade de perfis, jornadas e formatos de trabalho exige hoje o que o marketing já entendeu há décadas: diversificar canais é essencial para ampliar alcance e engajamento. Mesmo assim, o “Global State of Internal Communications 2025 Report” mostra que 74% dos entrevistados ainda recorrem principalmente ao e-mail para se comunicar com os funcionários em ambientes híbridos ou remotos. Em 2023, esse índice era de 91%.
O estudo “Employee Perceptions of Internal Communication in Culturally Diverse Organisations” indica que a efetividade aumenta quando a comunicação é ajustada a diferentes perfis e contextos culturais.
A diversificação, porém, exige método. Como destaca o artigo “Using a Digital Internal Communication Strategy for Digital Capability Development”, o valor está na integração, não na quantidade de meios, dentro do que os autores chamam de “framework holístico”. Para que funcione, é necessário mapear públicos e suas rotinas, definir o papel de cada canal (e-mail, app, vídeo, mural e rede interna) e manter coerência na experiência.
Ter muitos canais não significa comunicar melhor. O que diferencia uma estratégia consistente é o equilíbrio entre eles. Cada meio cumpre um papel: e-mails estruturam informações; intranets concentram conhecimento; aplicativos trazem agilidade; vídeos aproximam e humanizam; murais físicos e TVs corporativas alcançam públicos operacionais; e redes sociais internas estimulam o diálogo.
O desafio é entender quem precisa receber o quê, por qual canal e em qual formato. Isso requer planejamento, métricas e escuta. Diversificar é criar caminhos diferentes para chegar à mesma mensagem, garantindo que ela seja compreendida, lembrada e praticada.
Assim como no marketing, comunicar bem dentro da empresa depende de escolher o canal certo para cada voz – e não de falar mais “alto” no mesmo lugar.
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