Confiança e conteúdo

Confiança e conteúdo

Não é segredo para ninguém que as formas tradicionais de propaganda estão ficando para trás. Leitores saltam as páginas com anúncios nos jornais e nas revistas, telespectadores zapeiam durante os intervalos comerciais, ignoram completamente banners e pop-ups e por aí vai: está cada vez mais difícil convencer o público da qualidade do produto ou serviço por meio dos formatos tradicionais.

É óbvio, portanto, que as formas de interação com clientes e potenciais consumidores têm de mudar. A relação deve ser diferente, menos superficial, fundamentada em confiança e conteúdo. É preciso mostrar a expertise da empresa por meio de informações que façam a pessoa acreditar na marca para, posteriormente, tornar-se uma compradora (ou manter-se fiel a ela).

A pesquisa “Trust Barometer” de 2014, da Edelman, traz um dado bastante interessante: as informações passadas por acadêmicos, especialistas, técnicos e pessoas comuns são as mais confiáveis. Isso significa que, para ser confiável, as empresas e seus produtos ou serviços precisam ter a chancela desse público – ou serem reconhecidas como vindas desse público. É preciso, portanto, investir em conteúdo que associe a marca a esse público, mostrando que aquilo que é dito por ela não é apenas a venda de produtos ou serviços.

Tarefa fácil? Não, nem um pouco. Mas é esse o desafio, que, aliás, não para por aí. O mesmo “Trust Barometer”, mas esse o de 2013, mostra que a maioria das pessoas (64% dos entrevistados) precisa ouvir as informações da empresa de três a cinco vezes para acreditar nelas. O resultado disso é que, para começar a fazer efeito, a estratégia baseada em conteúdo e confiança leva tempo. Portanto, não espere resultados da noite para o dia.

Trilhar por esse caminho é mais complexo do que investir nos meios tradicionais, mas é a única forma de encarar o desafio com essa nova sociedade que começa a surgir.

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